Uma história para contar...

Um tanto surreal! Então foi assim... Na passada segunda-feira, à noite, fui a um bar com um amigo novo que fiz cá em Campinas. Chama-se Guilherme, "Guido" para os amigos (o meu amigo, não o bar). Não me lembro do nome do bar mas vou lá voltar, eu depois digo:) Estive a ouvir chorinho tradicional brasileiro... foi demais!!! A mesma banda (a que eu estive a ver) toca naquele bar à segunda-feira já lá vão 10anos.
Ora, quando voltávamos de Barão Geraldo para Campinas (70Km/h que eles aqui até são muito cumpridores), a polícia mandou-nos encostar no "tapetão" (é só uma via rápida). Até aí tudo bem... mandaram sair condutor e passageiro... estranho, mas tudo bem na mesma... até à parte em que pus os olhos fora do carro e tinhamos duas armas da polícia apontadas para nós. Meti a cabeça no meio dos ombros o mais que pude (qual tartaruga), e os braços para cima. "Oh chefe arrume isso por favor, aponte para outro lado, sei lá... Qualquer coisa! Assim virada para mim é que não!!!" Na verdade, não disse... mas pensei. "Coloquem as mãos atrás da cabeça e venham para junto da mala do carro!" (qualquer coisa assim... mas em brasileiro). Fomos revistados (demasiado revistados) sempre de armas apontadas a nós, revistaram o carro a pente fino... enquanto isso nós continuámos ao frio (sim, porque tava um frio do caraças à noite, ainda por cima ali no descampado...). Depois mostrámos as identificações e os documentos do carro e mandaram-nos embora... só assim. Sem satisfações.

Resultado... faringite daquelas bravas para o Daniel. Xanaaan! Obrigado senhores polícias que acharam que tinhamos cara de ladrões ou assassinos ou qualquer coisa assim e nos fizeram apanhar frio!

E pronto! Fica a história... e, por enquanto, a garganta que parece uma batata:/

beijinhos e abraços